Eleições

Em Portugal continua-se a confundir o sentido das eleições. O PCP veio reclamar que os lisboetas não deviam votar no PS para penalizar o governo. Não vejo o que uma coisa tem a ver com a outra. Em causa está a eleição do presidente de câmara de uma cidade, que por acaso foi membro de um governo, porque no nosso país não há muitas mais alternativas, não está em causa a avaliação do desempenho do executivo. Se por acaso esta foi a estratégia que o PCP encontrou para encobrir os maus resultados da greve geral, é melhor recomendar a leitura dos livros do Michael Porter.

Comentários

Anónimo disse…
Desde logo não foi por acaso que o candidato á camara de lisboa pelo PS "era do governo. Ele era o nº 2 do governo, e figura de proa no partido.
Para além disso - e isto é um facto histórico ( analizando-se as eleições desde o 25 de abril ) que sempre que um partido está no governo, e se há contestação, apesar de não existir uma ligação clara entre as eleições, há uma ligação clara entre os partidos e pessoas, pelo que é um facto que os eleitores tendem a penalizar, ou premiar os desempenhos do governo, mais, muitas vezes tendem até a votar em sentido diverso do que votaram antes apenas e só porque não são filiados de nenhum partido e gostam de "equilibrar" o seu sentido de voto.. ( vejam as estatisticas históricas... )
Mesmo o vulgar eleitor não gosta de ver o poder concentrado em demasia - pode ser perigoso para a democracia, nem vale a pena explicar porquê - pois é absolutamente óbvio.
Por fim e só por curiosidade, alguém sabe o passado profissional do candidato do Ps? para além da constante carreira politica como o costume? ele teve algum passado profissional fora da politica?
E onde é que tirou o curso...?

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