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A mostrar mensagens de dezembro, 2006

Ser guru não custa

Outro dia, estive a ler uma crónica do arquitecto do jornal Sol (por acaso o jornal é muito fraquinho) sobre a problemática dos comentadores e dos gurus. O tema era sobre o apoio do presidente da república ao primeiro-ministro. Dizia o arquitecto e com razão, que anos antes alguns famosos comentadores políticos se contradiziam completamente sobre a forma de como deveria ser a actuação do presidente da república face a governação do governo e demonstrava que tínhamos um conjunto de ilustres anormais a opinar sobre política nos jornais e televisão tentando induzir a mente da população sobre os mas variados temas (eles também se esquecem que a maioria da população fala sobre a empregada, os filhos, o guisado e o penálti que ficou por assinalar). Ora sobre os gurus é quase a mesma coisa. Os gurus são pessoas que exerceram a sua função de consultor ou conselheiro durante largos anos em empresas de renome e depois se entretêm a escrever uns livros sobre a experiencia vivida. Alguns, poucos,

Quem tem K sempre eskapa

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Está a venda um livro sobre crónicas de Carlos Quevedo publicadas na célebre revista K (por acaso até tenho a colecção toda que deve valor um quilhão). Para quem não se lembra a revista Kapa foi uma criação do Miguel Esteves Cardoso após ter abandonado a direcção do Independente e durante alguns anos por lá passaram dos melhores artigos que se pode ler na impressa escrita portuguesa – o caso de Susana Poças por exemplo, mulher de um alegado terrorista das brigadas GAL que se entretinham a matar Etarras. Para mais informações: http://www.oficinadolivro.pt/site/bookDetails.aspx?BookID=321

A luta continua

O expresso da meia noite tem o dom de por vezes chamar lá uns entendidos a falar sobre coisas que não percebem nada. O tema do último programa era de novo a cumplicidade do governo português relativamente aos voos da CIA. Os suspeitos do costume lá iam dizendo que Portugal tinha obrigação de impedir os voos, que estava a pactuar com o tráfico de seres humanos e quem sabe de droga. Que esses voos suspeitos deviam ser inspeccionados, os pilotos detidos e interrogados, etc. A deputada Ana Marques que nunca devia ter saído da Indonésia, até tinha tido acesso aos formulários de tráfego que o ministério da administração interna tinha e muito bem facultado e estes não estavam verificados pelo SEF e pela Alfandega! São em programas como este que se vê a força do poder dos mass média em desinformar a povo. Para que fique claro esses gurus da aviação civil desconhecem algumas das regras básicas da aviação civil: desde que um voo privado pague as taxas e apresente a documentação e possua a devida