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A mostrar mensagens de julho, 2008

O Parecer

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Devo dizer que por breves momentos me pareceu estar dentro da intriga do próprio filme Godfather, tal foi o realismo com que o Prof. Freitas do Amaral transcreveu tudo o que lhe foi contado pelos elementos do CJ e descreveu todos os factos que apurou, durante a breve mas conclusiva investigação que levou a cabo para a elaboração deste documento. Agrada-me absolutamente a forma como foi escrito este documento. Já foi várias vezes dito e agora o repito, que o mais comum dos mortais, com o mínimo de dedos de testa para poder ler o Português sem ter de voltar constantemente atrás cada vez que lhe surge uma vírgula, compreende o que está escrito neste documento. Até a forma de organizar a sua maneira de pensar e de obter conclusões me parece inatacável, pois sempre que necessário ali estão as adequadas fundamentações, sempre com recurso à indicação do documento legal e respectivas partes em que se baseiam as interpretações e análises que são feitas. Confirmo também a minha opinião acerca do

A amortização

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Imagine-se você empresário a enviar uma circular para os clientes nestes termos: Estimado Cliente: No sentido de melhorarmos os nossos serviços, decidimos comparar uma máquina nova que custa 500 000 000 €. Esta máquina vai permitir fazer os produtos que amavelmente nos compra de forma mais rápida e com melhor acabamento. Saiba que por isso vamos-lhe cobrar uma taxa de 5€ em cada factura para financiar a sua aquisição. Assim demonstra o seu compromisso para connosco sabendo desde já que a bela máquina que vamos comprar estará aqui sempre à sua disposição para o continua-lo a servir até ao final da sua vida útil. Numa acção sem precedentes, os Portugueses vão ter que suportar o investimento de equipamentos de energias renováveis. Pelas contas apresentadas todos os consumidores de energia eléctrica vão pagar anualmente 35€, reflectido na factura do comercializador de energia. Normalmente as empresas quando investem têm como objectivo prestar melhor serviço aos seus clientes. O investime

Estudo sobre as várias opções energéticas

O Economist lançou há uns meses atrás um excelente estudo sobre as diversas opções energéticas. Numa altura em que se fala muito sobre qual a melhor opção energética a implementar vale a pena ler este documento. http://www.economist.com/specialreports/displayStory.cfm?story_id=11565685 Caso o link fique morto, pesquisar no site através das palavras chave: The Future of Energy The power and the glory

A opção

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O governo anunciou nesta semana um protocolo com a Renault Nissan para a massificação de carros eléctricos em Portugal em 2010. Esta medida se for implementada será talvez uma das mais importantes medidas que algum governo Português tomou. Irá contribuir para a redução da nossa dependência dos produtos petrolíferos, redução das emissões atmosféricas e acessibilidade a um meio de transporte relativamente barato – os carros a comercializar serão carros citadinos, cuja carga fiscal será nula (o primeiro ministro já queria aplicar 30% de imposto automóvel, quando de acordo com o actual enquadramento legal este tipo de veículos é nula), por último irá contribuir para melhorar o a qualidade vida dos Portugueses uma vez que a fatia do orçamento familiar destinada a combustível será dramaticamente reduzida. Podia-se equacionar a opção pelo eléctrico em detrimento do hidrogénio ou outras opções como biocombustíveis, mas é melhor tomar uma opção em detrimento de nenhuma. Portugal posiciona-se c

Irónico ou talvez não...

Não sei se têm estado atentos a tudo o que já se disse hoje e ao que se continua a ouvir acerca do Apito Final, mas acho que continua a haver uma história muito importantes e indiciadora da necessidade de se tratar este caso como um caso de polícia, e, como tal, o mesmo me parece necessitar de uma nova intervenção do Ministério Público. Vamos à história. 1. As escutas. Ora bem, a discussão acerca da admissão ou não das escutas prende-se pura e simplesmente com o facto de as mesmas não serem admissíveis para crimes com moldura penal inferior a 3 anos. Isto daria total razão aos defensores da nulidade das mesmas não fosse o facto, pelos vistos insignificante pois tem sido ignorado pela maioria dos fazedores de opinião que temos tido a oportunidade de ouvir nos vários meios de comunicação social, de os juízes do apito dourado não terem ainda conseguido alterar as acusações de que vários dos principais arguidos são alvo, para crimes de abuso de poder. Este facto seria fulcral pois trata