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A mostrar mensagens de novembro, 2007

Espelho meu Espelho meu

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Na semana passada, um artigo publicado no Publico dava conta o excelente relacionamento entre Cavaco Silva, Presidente da República e José Sócrates Primeiro-Ministro. O artigo aprofundava o modelo de relacionamento entre as duas figuras de estado e de que forma isso contribuía para a estabilidade governamental e bem-estar político do país. No mesmo artigo era ainda efectuada comparação com o relacionamento tenso entre o então Primeiro-Ministro Cavaco e o Presidente Mário Soares. Este artigo cheirava a branqueamento. Neste Sábado fui surpreendido com uma notícia do Expresso, onde era abordado o estreitamento ente a Confederação do Comercio Português e a CGTP para efectuar em conjunto uma greve geral. Pela primeira vez em Portugal desde que há memória patronato e sindicatos unem-se contra o governo e o estado das coisas. Isto é sintomático. Durante a passada semana a OCDE publicou um estudo onde demonstrava que Portugal perdeu 3% de poder de compra nos últimos 4 anos. Este Sábado Mário

O Orçamento

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Na passada semana assistiu-se a um reencontro único na nossa democracia. Na assembleia da república o Primeiro-Ministro José Sócrates e o ex Primeiro-Ministro Pedro Santana Lopes, derrotado pelo anterior nas últimas eleições legislativas, discutiam a proposta do orçamento de estado. A emoção era muita, porque o cenário de combate era especial, dada a dificuldade em promover um combate de tal espécie. No nosso país, quem se desliga de um partido não regressa mais à política, excepção feita a Mário Soares e a Pedro Santana Lopes, que recordemos foi afastado do cargo de Primeiro-Ministro pelo Presidente da República Jorge Sampaio, após uma série de equívocos entre o que é liderar um governo e ser responsável por um cargo partidário. Quando Pedro Santa Lopes foi demitido, a opinião pública Portuguesa dizia que se tinha feito justiça, porque por um lado o governo não funcionava, mas principalmente porque o poder tinha sido herdado de acordo com as boas práticas monárquicas. Na altura pense