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A mostrar mensagens de janeiro, 2007

100 Maiores Portugueses

Os meus receios confirmaram-se, aquela notícia do Expresso que dizia que o Salazar era o mais votado do programa que vai eleger o Português mais importante desde a nossa existência, é preocupante. Se o Salazar ganhar, ao contrário do que dizia o Miguel de Sousa Tavares na crónica do Expresso, não é reflexo de Portugal ser um país atrasado que foi incapaz de educar as pessoas e faze-las compreender o que o bem o que é o mal. É um falhanço da democracia. É a incapacidade que os governantes demonstraram em resolver os nossos problemas, diga-se, permitir o desenvolvimento profissional, criar condições de vida, acesso à educação, saúde e aumentar a nossa auto-estima. Se o Salazar ganhar, podem ser criadas condições para que regressem os grupos nacionalistas e intolerantes. Se o Salazar ganhar, a esquerda bem que pode meter bem a mão na consciência e começar a reflectir que o caminho que tentou traçar para o nosso país, afinal nunca foi de encontro às expectativas dos Portugueses. Resta-nos

Boas Festas

O primeiro pensamento do ano é: Nunca mais chegamos às férias do Verão (só faltam 6 meses)

Poque tanta gente não gosta de boa musica

Na era do ipod onde o aumento de vendas de música disparou, vale a pena reflectir porque as pessoas são tão afoitas a ouvir boa música. Isto vem a propósito do lançamento do último disco do pianista Keith Jarrett “The Carnegie Hall Concert”. Keith Jarret é conhecido por ter feito parte da banda de Miles Davis durante o período eléctrico (finais de 60 inicio de 70) e dedicou-se à exploração de peças improvisadas tocadas a solo num piano. O último concerto agora editado, foi o regresso aos concertos a solo nos Estados Unidos após um interregno de 10 anos. Alguns dos álbuns mais conhecidos como Koln concert, Paris, La scala entre outros, estão muito acima deste ultimo disco. No folheto que acompanha o álbum La scala, o pianista retrata a reacção após o concerto ter terminado, do assistente dos maestros do teatro, que acompanhava nos últimos 25 anos todos os espectáculos que ali se tinham realizado. O assistente explicava em italiano, comovido, com a ajuda de um tradutor, que nunca tinha o