A hora de Portugal


Aquando a visita do presidente da república aos Estados Unidos, Cavaco silva lembrou aos portugueses que podemos ter um papel no mundo se olharmos como exemplo o que os nossos antepassados fizeram na época dos descobrimentos e se soubermos adaptar princípios no mundo contemporâneo.

A propósito deixo duas sugestões muito válidas para reflexão sobre o papel dos Portugueses no mundo.

Portugal – O pioneiro da globalização, retrata a importância do nosso país e dos portugueses na construção de um império baseado num conjunto de capacidades únicas que ainda hoje tem validade no mundo dos negócios e de espírito de liderança dos monarcas de então.

Vale a pena reflectir sobre algumas dessas capacidades:

Cópia criativa: o que agora se chama reengenharia, desculpa lá Michael Hammer, ou reverse engineering.
Arte de inovar: Via verde e Multibanco, isto ainda lhe diz alguma coisa?

“No meio de um afã desmedido pela conquista de novas rotas comerciais e pelo controlo do negócio das commodities, o mais ocidental e periférico país europeu viu emergir um intento estratégico que lhe valeu o lugar único de primeira potência global. Nunca os imperadores mongóis ou chineses, nem os mercadores e estrategos das Repúblicas Marítimas italianas lá haviam chegado. Os que se seguiram “copiaram” muito da experiência portuguesa. E “corrigiram” os erros estratégicos.”

O segundo livro, The first global village, é um livro fascinante que conta resumidamente a história de Portugal até ao momento que Cavaco Silva era então primeiro-ministro. Documenta aspectos fundamentais sobre a nossa influência no mundo, que são para muitos de nós desconhecidos. Sabiam por exemplo que as técnicas de construção de fortalezas, utilizadas pelos portugueses na época dos descobrimentos, tinham como objectivo tornarem resistentes a ataques de artilharia e que essas técnicas foram utilizadas para construção de edifícios na cidade de Nagasáqui que resistiram ao contrário dos que existiam em Hiroshima?











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