Auto Bailout
Os democratas representados no Congresso Norte Americano estão a propor um corte dramático nas ajudas aos três grandes construtores de automóveis americanos. De acordo com os últimos dados disponíveis o apoio rondará os 11,7 mil milhões de euros. Na proposta pensa-se ainda impor aos construtores um “Czar” que ajude a arrumar a casa a fazer a reestruturação das três empresas. Uma das pessoas que me vêm á cabeça é Lee Iaocca que salvou a Chrysler na falência nos anos 80, quando pediu ajuda estatal e dois anos depois pagou todo o empréstimo recebido. Contudo esta solução não é nada prática devido ao conflito de interesses que essa solução iria implicar e tendo em atenção a cultura de gestão norte-americana.
Por cá, na semana passada o governo apresentou um conjunto de propostas para apoiar a indústria automóvel.
Uma das propostas é a implementação de um plano de formação a ser ministrado aos operários das empresas do sector. O governo não especificou qual a natureza das acções de formação que iriam ser realizadas. Neste sector as operações são muito focalizadas na melhoria contínua e numa cultura de gestão de qualidade avançada. Desconfio que a formação planeada não será alinhada com esta necessidade. Este tipo de formação é normalmente dada por profissionais que estão enraizados na indústria automóvel há muitos anos e não é de certeza dada por centros de emprego e formação profissional caso se pretenda garantir um elevado grau de qualificação dos operários e com isso tentar assegurar a manutenção do investimento efectuado pelos fabricantes tornado as fábricas mais eficientes, ou a atrair novos investimentos.
Por outro lado falta ainda o lóbi. Apesar de tal não poder ser noticiado o governo deveria preocupar-se em tentar que na Autoeuropa se fabricasse modelos de automóveis comuns (Polo, Golf) em vez de automóveis de nicho de mercado. Modelos como o Volkswagen Scirocco ou o EOS são modelos que em tempos de crise não são nada procurados pelos consumidores com a agravante serem modelos que findo o prazo de comercialização não costumam ser renovados, ou seja existe o risco daqui a 5/7 anos a fabrica ser encerrada por não ter modelos para fabricar.
Por cá, na semana passada o governo apresentou um conjunto de propostas para apoiar a indústria automóvel.
Uma das propostas é a implementação de um plano de formação a ser ministrado aos operários das empresas do sector. O governo não especificou qual a natureza das acções de formação que iriam ser realizadas. Neste sector as operações são muito focalizadas na melhoria contínua e numa cultura de gestão de qualidade avançada. Desconfio que a formação planeada não será alinhada com esta necessidade. Este tipo de formação é normalmente dada por profissionais que estão enraizados na indústria automóvel há muitos anos e não é de certeza dada por centros de emprego e formação profissional caso se pretenda garantir um elevado grau de qualificação dos operários e com isso tentar assegurar a manutenção do investimento efectuado pelos fabricantes tornado as fábricas mais eficientes, ou a atrair novos investimentos.
Por outro lado falta ainda o lóbi. Apesar de tal não poder ser noticiado o governo deveria preocupar-se em tentar que na Autoeuropa se fabricasse modelos de automóveis comuns (Polo, Golf) em vez de automóveis de nicho de mercado. Modelos como o Volkswagen Scirocco ou o EOS são modelos que em tempos de crise não são nada procurados pelos consumidores com a agravante serem modelos que findo o prazo de comercialização não costumam ser renovados, ou seja existe o risco daqui a 5/7 anos a fabrica ser encerrada por não ter modelos para fabricar.
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