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A mostrar mensagens de julho, 2006

O Diogo

O ministro dos negócios estrangeiros demitiu-se alegando problemas de saúde. Foi umas das figuras mais polémicas do governo desde a sua tomada de posse. O partido que antigamente presidiu não lhe perdoou a traição e mandou retirar a fotografia da sede do partido. Por falar em fotografia, na semana em que o Diogo se demitiu, foi publicada no Expresso a fotografia do homem assistir ao comunicado da sua própria demissão na televisão. Foi um rasgo de inteligência. O acto combinado com o jornal vai ficar para a história e na memória de todos os que acompanham a cena política. Durante essa semana, num editorial do Diário Económico o jornalista insurgia-se com a publicação da fotografia, acusando o Diogo de um acto de encenação que lhe ficava muito mal. Eu penso completamente o contrário. O Diogo é um homem que fez parte do processo de transição democrática após o 25 de Abril e foi umas das pessoas mais importantes na cena política portuguesa. Sendo que possivelmente aquela fotografia marca o

Venture Capitalist

Nunca se falou tanto da Critical software como hoje. Até o CEO aparece na televisão e é convidado pelo expresso para dar uma entrevista. Cheira a IPO, ou ao anúncio de um grande investimento de uma Capital de risco.

Scolari é o maior

Não é qualquer um que consegue pegar num conjunto de jogadores que ninguém dava nada por eles (Costinha a treinar por favor no Belenenses, Nuno Valente escorraçado do Porto, o mal amado Ricardo, etc) e levar a equipa até onde ele levou. A questão passa pela capacidade de gestão de um grupo de pessoas para saber tirar partido delas. Não é preciso ter uma equipa de craques. É como nas empresas. Nas empresas existem sempre uma cambada de anormais que se forem conduzidos por outro anormal vai à falência num instante. Até que aparece alguém que sabe estruturar a cabeça dessas pessoas e a forma como elas trabalham para fazer delas uma grande equipa. E não é preciso contratar peritos ou consultores.

O fim da fábrica da Azambuja

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Foi anunciada pela administração da General Motors o fecho da fábrica da Azambuja que fabricava o Opel Combo, um modelo comercial derivado do Corsa. Existem algumas ideias erradas acerca do seu encerramento. 1º A responsabilidade é da gestão e não dos trabalhadores. A gestão tem a obrigação de maximizar o rendimento e ser mais eficiente. Os gestores de Unidades de negócio, ou suas extensões, são comparados sistematicamente com unidades idênticas dentro do mesmo grupo, produtividade, cumprimento de prazo de entrega, qualidade, etc, todos estes indicadores estão disponíveis a qualquer director industrial, ou responsável, que sabe como se deve mexer para não perder o comboio do investimento e não deixar aumentar o risco de encerramento. 2º O custo da mão-de-obra também não é motivo Está mais que provado que existem industrias onde os produtos são fabricados em locais onde o custo de mão-de-obra é alto e no entanto as fábricas não fecham, vejam por exemplo o grupo Electrolux que exporta má