Outrora quando o melhor que se podia fazer à noite, no serão, com a família, era assistir à programação que a RTP nos oferecia, havia um dia em que a família se juntava para votar as canções do festival da Eurovisão. Naqueles tempos idos, os países que participavam resumiam-se à Europa ocidental. Como o rol era pequeno, tínhamos sempre participação garantida, com belas canções que levavam o publico ao rubro (excepção seja feita ao Carlos Paião, José Cid e Doce). Ontem retomei o ritual de ver o festival da canção, muito por culpa de uma banda Finlandesa, acusada de praticar culto satânico, que concorria com uma canção de verdadeiro metálica, vestidos e fardados ao nível da melhor caracterização do senhor dos anéis. A canção a puxar para o pesadote, resumia-se a barulho e efeitos especiais, mas era completamente original em acontecimentos desta natureza, onde todos os países apostavam em canções pop e os Irlandeses apostavam em baladas (estes não sabem fazer mais). No final, os gaijos lá...