Que futuro para a educação?
A ministra da educação tem estado debaixo de fogo durante as últimas semanas por causa das questões relacionadas com a avaliação de professores, com as questões dos supra numerários, etc.
Em Portugal anda-se a debater a educação desde o 25 de Abril. Muitos ministros vieram e muitas reformas aconteceram. As reformas que fizeram foram no sentido de deixar passar os alunos com mais facilidade, nunca por em causa os conhecimentos científicos dos professores, deixarem os próprios professores no desemprego, deixarem sair os alunos das universidades sem terem a mínima formação profissional e mal preparadas para desempenharem mais do que uma função numa empresa.
As soluções para o futuro da educação em Portugal são:
Professores:
Conhecimento científico e aptidão para formar avaliados. Como é possível que os próprios não reconheçam que não podem ser avaliados, quando isso é uma das suas tarefas. Quem não sabe e quem não ensina, não tem lugar no ensino.
Obrigatoriedade de desenvolver a sua carreira profissional no mundo empresarial, ou equiparado, para não andarem a ensinar teoria bibliográfica. Este aspecto é fundamental para que os alunos sejam preparados para o mundo do trabalho. Por outro lado, privilegiaria os professores mais velhos, mais experientes (a experiência conta muito na educação) em detrimento dos novatos coleccionadores de doutoramentos que passam à frente dos outros, porque estes são os critérios para subir na carreira. O governo entende que uma pessoa com 35 anos, doutorado, tem mais capacidades para leccionar do que um licenciado que dedicou a sua vida profissional a trabalhar em empresas (coisa que o doutor nem sequer conhece).
Ministério:
Programas que permitam aos alunos aprender conhecimento para chegarem aos exames e tirarem positiva. Porque razão as notas dos exames nada sempre na casa dos 25%? A culpa não é só dos professores, se durante o ano inteiro os alunos andarem a estudar para matérias para as quais não os prepararam para os exames, como querem que os alunos tirem boas notas?
Limitar as entradas nas universidades. Isso mesmo, se não precisos licenciados em biologia, para que serve mandar entrar os carneiros para o desemprego? O argumento de deixar o mercado funcionar, não serve, para que queremos mais professores no desemprego?
Exames todos os anos.
Português e Matemática no secundário todos os anos. Quem não passar nos exames não passa de ano, assim acabam os problemas de dificuldade de expressão e falta de raciocínio.
Nota final:
O antigo CEO da GE disse outro dia numa conferência em Portugal: Um aluno nos EUA quando sai da universidade, quer montar uma empresa. Na Europa quer ira trabalhar para a IBM ou outra grande empresa equivalente.
Em Portugal anda-se a debater a educação desde o 25 de Abril. Muitos ministros vieram e muitas reformas aconteceram. As reformas que fizeram foram no sentido de deixar passar os alunos com mais facilidade, nunca por em causa os conhecimentos científicos dos professores, deixarem os próprios professores no desemprego, deixarem sair os alunos das universidades sem terem a mínima formação profissional e mal preparadas para desempenharem mais do que uma função numa empresa.
As soluções para o futuro da educação em Portugal são:
Professores:
Conhecimento científico e aptidão para formar avaliados. Como é possível que os próprios não reconheçam que não podem ser avaliados, quando isso é uma das suas tarefas. Quem não sabe e quem não ensina, não tem lugar no ensino.
Obrigatoriedade de desenvolver a sua carreira profissional no mundo empresarial, ou equiparado, para não andarem a ensinar teoria bibliográfica. Este aspecto é fundamental para que os alunos sejam preparados para o mundo do trabalho. Por outro lado, privilegiaria os professores mais velhos, mais experientes (a experiência conta muito na educação) em detrimento dos novatos coleccionadores de doutoramentos que passam à frente dos outros, porque estes são os critérios para subir na carreira. O governo entende que uma pessoa com 35 anos, doutorado, tem mais capacidades para leccionar do que um licenciado que dedicou a sua vida profissional a trabalhar em empresas (coisa que o doutor nem sequer conhece).
Ministério:
Programas que permitam aos alunos aprender conhecimento para chegarem aos exames e tirarem positiva. Porque razão as notas dos exames nada sempre na casa dos 25%? A culpa não é só dos professores, se durante o ano inteiro os alunos andarem a estudar para matérias para as quais não os prepararam para os exames, como querem que os alunos tirem boas notas?
Limitar as entradas nas universidades. Isso mesmo, se não precisos licenciados em biologia, para que serve mandar entrar os carneiros para o desemprego? O argumento de deixar o mercado funcionar, não serve, para que queremos mais professores no desemprego?
Exames todos os anos.
Português e Matemática no secundário todos os anos. Quem não passar nos exames não passa de ano, assim acabam os problemas de dificuldade de expressão e falta de raciocínio.
Nota final:
O antigo CEO da GE disse outro dia numa conferência em Portugal: Um aluno nos EUA quando sai da universidade, quer montar uma empresa. Na Europa quer ira trabalhar para a IBM ou outra grande empresa equivalente.
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